Riscos após transplantes

A doença enxerto versus hospedeiro, é compreendida com uma das maiores causas de morte após transplante alogênico de medula óssea (TMO), que trata-se de um procedimento aconselhado para portadores de doenças hematológicas, imunodeficiências e entre outros. O transplante singênico de medula, é caracterizado como de menor risco para desenvolver tal doença, porém de um modo geral, é o mais difícil, na grande maioria dos casos. Então, há grande choque com o aumento de transplantes como alternativa de cura e tratamento de diversas doenças e o desenvolvimento da DECH que se faz presente em cerca de 50% a 80% dos transplantados.

A DECH então, trata-se de uma síndrome onde ocorre reações imunológicas no tecido do receptor, após recebimento de linfócitos T imunocompetentes do doador. Alguns fatores como distinção de sexo, idade, estilo de vida, podem ser fatores importantes para aumentar as chances do desenvolvimento desta doença.
A profilaxia chave que é frequentemente usada, é o uso de imunossupressores (imunossupressão de células T), que tem a finalidade de agir nos linfócitos T do doador, e esta pode ocorrer através de fármacos ou pela depleção dos linfócitos.

Bases farmacológicas do tratamento

A base farmacológica de tratamento da DECH é baseada na inativação da enzima citoplasmática calcineurina, que está ligada na ativação dos linfócitos. Os fármacos que apresentam mais eficácia são : ciclosporina e metotrexato.

Toda essa reação imunológica, é fruto da relação entre o Complexo de Histocompatibilidade Principal e o Complexo de Histocompatibilidade Secundário com a suas devidas respostas contra a exposição dos tecidos a agentes externos, que no caso do doador, se trata principalmente dos linfócitos T. Neste caso há a apresentação através das Células Apresentadoras de Antígenos, e consequentemente haverá toda a cadeia de reação.

A doença enxerto versus hospedeiro pode ser classificada em aguda e crônica, a aguda é assim considerada, quando aparece os primeiros sintomas entre 20 e 40 dias pós transplante. Tendo como principais efeitos, respostas na pele, gastrointestinais e hepáticos. Já a crônica, pode ocorrer após os 100 dias de transplante, e esta já é considerada uma síndrome multiorgânica.

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